“Elementos que constituirão o novo Homem que construirá um Novo Mundo!

3 – RESPONSABILIDADE

Devemos considerar o responsável, o irresponsável e o arresponsável.

Arresponsável: Não sabe que tem que ter responsabilidade, é o estabanado, não reconhece os valores da vida. Para ele, tudo é igual, passa pela vida e nem sabe que estragos causou. É o pior de todos, não merece confiança, ele não tem valores, não sabe a que valores se deve um certo culto.

Irresponsável: Conhece a responsabilidade, mas não cumpre. Você o chama à realidade, pode ajudá-lo com perdão, penitências… Se você conseguir o conceito de sentido absoluto, terá que ter um respeito na aliança com algo de valor absoluto e verá o quanto real é a Responsabilidade. Sentido absoluto para Fidelidade, Amizade e Respeito, assim podemos utilizá-lo para todos.

A Responsabilidade se apresenta como segurança. O responsável é seguro porque reconhece valores. As pessoas precisam sentir na carne para se tornarem responsáveis. Não, não é necessária a experiência para se tornarem responsáveis. O arresponsável se apresenta de forma jocosa até se reconhecer. O irresponsável, ou não se reconhece ou se conhece muito bem, mas esquece de reconhecer os outros. São sempre seus subordinados. Exemplo típico: o irresponsável não dá valor à cultura, conhecimento. Só para aquele que ele conseguiu tem valor absoluto, total; o resto não tem. Por isso é perigoso para os outros. Exemplo: história da pessoa que entra e logo na entrada já tropeça, cai numa cadeira, levanta, lhe dá um tapa nas costas, se joga novamente na cadeira, levanta as pernas para cruzar e tira uma lasca da mesa. Mexe em tudo. Quando entra no carro, puxa o banco para trás e… era uma vez um banco. Quebra o quebra-vento! Bate a porta e fica com a maçaneta na mão.

Temos também a história daquele que entra no consultório e começa a falar, falar, contar farol… É enviado do tenente coronel fulano de tal, que deu de presente um Chivas ou sei lá que marca de uísque estrangeiro, que já leu Freud, que Young disse isto e aquilo, e fala, fala… O Dr. Celso só olhava, virava a ampulheta e ficava escutando. Quando a ampulheta esvaziava, ele simplesmente dizia: “Sinto muito, a prosa está boa mas o seu tempo acabou. Tenho outros clientes esperando. Passe bem!”

O outro saía e ainda agradecia, pois, o que ele queria, era contar que também ele sabia das coisas. O irresponsável ainda pela vida fazendo isso. Coitados dos maridos quando as esposas são assim e vice versa. É o que sabe, sabe, sabe tudo. Coitados dos filhos. São doentes.

Não é desse tipo de responsabilidade que quero falar a vocês. É a responsabilidade pelo dever. Uma vez que se propôs a alguma coisa, reconheceu aquilo e assim deve zelar por aquilo nos mínimos detalhes, saber fazer suas colocações, até não permitir que maculem o seu ponto de valor.

Existem duas maneiras de nos conhecer:

1 – Sendo puro, logo nos reconhecerá.

2 – Convivendo conosco.

Portanto, seja prudente ao emitir suas opiniões.

Não deixe que ninguém mexa no seu ponto de valor. Seja responsável por você. Assim, estará sendo responsável pelos outros em relação à amizade que você tem pelo objetivo. Por esses três itens já dá para conhecer as pessoas. O externo é reflexo do interno. E quando se olha no externo… como você vê o tamanho!

Mais tarde você fará magia, que não é só misturar as coisas. Magia é ter um conhecimento que permite a você mexer com os elementos da natureza, da qual os homens fazem parte. Fazer atos assim mágicos só para obter o bem.

Aquele que nem aprendeu aritmética, analfabeto total, não vai reconhecer um Einstein, nunca. Não consegue ver a grandiosidade de um Einstein. Você só vai reconhecer aquilo que está no seu nível ou no nível imediatamente superior aquele em que você está. Aquele que está lá embaixo não vai saber que existe isso tudo.

Quando você tiver tamanho irá reconhecer tanta coisa nos outros que vai supor que existe algo além.

Responsabilidade é fácil. Cada um sabe se é ou não responsável.