“Vou partir do meio e não do início, já que teria que dar mais aulas, para poder entender o início. Eu não vou falar agora da formação do Gerador nem como entra um Gerador. Vamos partir de um Gerador já constituído.
De qualquer forma, a gente sabe que o Gerador é aquele que gera alguma coisa, aquele que faz acontecer, que conduz a algo. Nada acontece, nada ocorre sem a ação de um gerador.
Quando alguma coisa está para aparecer, suceder, acontecer, ali existe um gerador, que pode não ser único. Eu diria que podem existir 1, 2, 3, 4… “n” geradores, “n” elementos geradores de algo. No entanto, existe um gerador que está sempre presente. Desses “n”, um sempre está no conjunto que vai gerar… É a peça a qual sempre se pode juntar todos os outros elementos, mas que, sem ela não há o exercício da função geradora.
Bem, se um elemento tem, necessariamente, que existir no gerador, para que a função geradora se manifeste, então, ele é a peça principal. É o elemento sem o qual nada acontece, nada sucede.
Esse elemento chama-se VONTADE!
Se não existir a Vontade, não se constrói um gerador como tal, embora muitas vezes possam existir outros elementos, mas para que a função geradora ocorra, a Vontade, necessariamente tem que estar presente.
A Vontade, pode, para gerar, estar no consciente ou no inconsciente.
Quando a Vontade está no consciente relativo ao plano dimensional da consciência, ou melhor, relativo à consciência de determinado plano dimensional. Assim fica melhor, até para provar que nem sempre o inverso é igual ao contrário, pois plano dimensional relativo à consciência é diferente de consciência relativa ao plano dimensional, neste caso o inverso não é verdadeiro…
Então, quando a Vontade está no consciente, ela vai gerar um ato, bom, agradável, prazeroso.
Toda vez que a vontade se manifesta na consciência do plano dimensional do ser, o ato será bom, porque, conscientemente, todos os elementos de qualquer plano, quererão para si, coisas boas. Quem quer para si, algo ruim? Ninguém! Portanto, deve haver aí, necessariamente, liberação de energia de prazer.
A vontade pode estar, também, no inconsciente, mesma coisa, relativo ao inconsciente, relativo ao inconsciente universal, portanto, inconsciente relativo ao plano dimensional do Ser em questão.
O Ser, cuja vontade está no plano dimensional da inconsciência relativa desse plano, significa que ainda se trata de um Ser denso, pois ainda possui inconsciente.
Quando um Ser consegue ser somente consciente, ele deixa de “Ser”, para estar, não mais em planos de consciência relativa, mas sim, na consciência Absoluta. Deixa de ser Matéria que pensa, para ser matéria a ser pensada…
A manifestação da vontade a nível inconsciente pode, portanto, provocar atos classificados como não bons, como desagradáveis, indesejados, porque não haverá prazer, tal como conceituado pelos seres que ainda tem conscienteinconsciente.
Se vocês se recordarem os cursos, verão que isto já foi dito no Básico, Avançado I, Introdução, e nos outros cursos. Hoje podemos falar isso com poucas palavras. Se tivéssemos que explicar no Básico, teríamos que usar muitas palavras.
Bem, mas o que resulta disso?
Resulta, que não importa o grau de conhecimento de alguém, não importa a posição em que se está, não importa a circunstância que se está vivendo, não importa nada… O que importa é que cada um, independentemente da situação, tem que encontrar a saída e, só existe uma saída, que se chama VONTADE.
Aquele que não encontrar essa porta de saída, não estará evoluindo e, para conseguir abrir essa porta e evoluir, precisa ter Vontade, encontrar a Vontade de sair. ”